Como identificar as causas do aborto espontâneo?

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Como identificar as causas do aborto espontâneo?

São frequentes os relatos de casais que sofreram aborto espontâneo ou aborto de repetição, mas que até hoje não identificaram as causas do problema. Para estes casos a realização do teste genético do embrião ou saco gestacional é uma forma de descobrir o que pode ter causado a perda do bebê.

Durante um tratamento de reprodução humana o médico que está acompanhando o casal pode orientar que eles realizem a análise dos cromossomos dos embriões gerados antes de transferi-los ao útero da futura mãe, conhecido como teste PGS. O teste genético pós-aborto possui os mesmos fundamentos que o PGS, mas a análise é feita nos 24 cromossomos dos restos fetais, por meio da técnica de CGH-Array.

Diagnóstico pós-aborto

A importância do teste genético pós-aborto para tratamentos de reprodução humana

É extremamente necessário que casais que já tenham passado por episódios de aborto espontâneo saibam a causa do problema ao se submeterem a um tratamento de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, por exemplo.

Dentre as diversas causas que um aborto no primeiro trimestre pode ter, mais de 50% delas, tanto das gestações espontâneas quanto as por meio de tratamento, estão relacionadas às anomalias de número ou estruturas cromossômicas.

O teste genético pós aborto torna-se crucial para a etiologia e para o embasamento reprodutivo do casal, ou seja, o exame ajuda a indicar qual é o melhor tratamento e a identificar a necessidade de realizar um diagnóstico genético durante as gestações futuras.

Como é feito o teste?

A análise é realizada a partir de amostras genéticas dos restos fetais, que pode ser colhida por meio de histeroembrioscopia (coleta de material fetal sob visão endoscópica) ou a partir de curetagem convencional, recolhida em frasco com solução salina.

Deve-se manter o material colhido em temperatura ambiente, devidamente protegida, e realizar o envio da amostra à clínica ou laboratório em até 48h, mantendo-se a 4ºC no local de origem.

Quem deve realizar a análise?

A análise cromossômica dos restos abortivos é indicada para todos os casais que já passaram por aborto. Contudo, para aqueles que sofreram de abortos de repetição, ou seja, que já contam com um histórico maior de perdas, o teste é essencial para identificar aneuploidias embrionárias.

Aneuploidias embrionárias são todas as alterações cromossômicas que o feto pode apresentar. A maioria delas pode causar abortos, complicações durante a gestação e parto prematuro. Caso a gestação seja completada, as crianças geradas com aneuploidias podem desenvolver síndromes, como a Síndrome de Down, por exemplo.

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