Fertilização in Vitro (FIV)

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Fertilização in Vitro (FIV)

Fertilização in Vitro (FIV) é um tratamento de reprodução humana assistida que consiste em realizar a fecundação do óvulo com o espermatozoide em ambiente laboratorial, formando embriões que serão cultivados, selecionados e transferidos para o útero. É um dos procedimentos mais indicados para quem deseja realizar o sonho de formar uma família, pois é um tratamento seguro e que apresenta melhores taxas de sucesso.

Trata-se de uma importante alternativa para casais com dificuldades para engravidar, que apresentam alguma condição genética que pode ser passada para o bebê ou para casais homoafetivos.

Fertilização in Vitro é uma das técnicas de reprodução assistida mais utilizadas na atualidade, sendo indicada principalmente para mulheres que apresentam alterações ginecológicas que interferem na ovulação ou no deslocamento dos óvulos pelas trompas. Problemas relacionados à produção do esperma também podem levar à dificuldade para engravidar.

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Principais indicações da Fertilização in Vitro

O procedimento é indicado nos seguintes casos:

  • Ausência, bloqueio total ou parcial das trompas;
  • Idade avançada da mulher;
  • Distúrbios na ovulação;
  • Endometriose;
  • Falência ovariana;
  • Infertilidade sem causa aparente;
  • Baixa contagem de espermatozoides (menos de 5 milhões/ml);
  • Problemas de motilidade ou morfologia nos espermatozoides;
  • Ausência de gametas no sêmen;
  • Para casais homoafetivos que desejam ter filhos biológicos;
  • Quando os tratamentos de baixa complexidade não foram efetivos.

Descubra mais sobre a FIV, o tratamento de reprodução com maiores taxas de sucesso, baixando nosso e-book gratuito. Mas caso esteja considerando realizar um tratamento de Fertilização In Vitro ou descobrir o melhor tratamento para engravidar no seu caso, agende uma consulta na Mater Prime.

Como é feito o procedimento de Fertilização in Vitro?

O passo a passo da Fertilização in Vitro segue as seguintes etapas:

1.      Estimulação ovariana

A estimulação dos ovários é o primeiro procedimento realizado na FIV. O processo é feito por meio de medicamentos injetáveis que aumentam as doses do hormônio folículo estimulante (FSH) no organismo da mulher. Dessa forma, é possível recrutar um número maior e potencializar a capacidade fértil da mulher.

Os medicamentos são administrados por meio de injeções subcutâneas ou por via oral. A dosagem ideal para cada caso é determinada pelo especialista em reprodução humana, considerando a idade,  peso e número de folículos ovarianos da paciente.

O crescimento dos folículos é acompanhado através de ultrassons seriados. Quando o folículo atinge um tamanho adequado, é administrado um medicamento à base do hormônio gonadotrofina coriônica humana (HCG) para amadurecer os óvulos e induzir a ovulação.

Existem diversos protocolos de estímulo ovariano que variam conforme a causa de infertilidade tratada com a FIV. O especialista em reprodução humana escolherá aquele que oferecer a melhor taxa de sucesso para o casal em tratamento. O tempo de duração da estimulação ovariana varia de 9 a 12 dias, em média.

2.      Captação dos óvulos

O objetivo desse procedimento é obter os óvulos existentes dentro dos folículos dos ovários após a fase de estimulação. É preferencialmente agendado entre 34 e 36 horas após a injeção do hormônio HCG.

A captação dos óvulos é realizada com a paciente em sedação endovenosa sendo que também são administrados remédios para aliviar a dor. Como dito anteriormente, o procedimento é feito por meio de punção ovariana com uma agulha guiada por ultrassom transvaginal.

O líquido proveniente dos folículos é coletado em diversos tubos de ensaio que aguardam o conteúdo em banho-maria. Em seguida, o material é entregue para a equipe de embriologistas para análise.

É possível coletar uma quantidade significativa de óvulos em um período aproximado de 30 minutos. Na sequência, os óvulos são colocados em um líquido nutritivo (chamado de meio de cultura) e mantidos em estufa até o momento ideal para realizar a Fertilização in Vitro.

3.      Cultura de blastocistos

Após a fertilização do óvulo pelo espermatozoide, o embrião gerado divide-se rapidamente e aumenta seu número de células. Com essa expansão na quantidade de células, o embrião fica mais compactado e agrupa cada vez mais células.

Exemplificando: depois de três dias da fertilização, um embrião com bom desenvolvimento contém 8 células. No quarto dia, esse mesmo embrião pode chegar a ter 32 células. Quando isso acontece, o embrião atinge o estágio de mórula — quando é formada uma cavidade contendo um líquido proveniente do útero. No quinto dia, o embrião encontra-se em estágio de blastocisto, fase no qual podem ser biopsiados para análise genética caso esta seja conduta proposta para o casal.

O atingimento da fase de blastocisto é fundamental, pois os embriões que estão nesse estágio possuem maior potencial de implantação no útero e, consequentemente, oferecem maiores taxas de sucesso. Isso possibilita a seleção natural dos melhores embriões e a transferência de uma quantidade menor, reduzindo o risco de uma gravidez múltipla.

4.      Transferência de embriões

A transferência embrionária ocorre com a utilização de um tubo fino e flexível (cateter) dentro do útero por meio do orifício externo do colo uterino. Uma seringa com um ou mais embriões em suspensão no fluido estará ligada à extremidade do cateter para que o fluido seja empurrado para dentro do útero através do tubo.

Na maioria das vezes, a transferência embrionária não necessita de anestesia. Isso porque o desconforto causado pelo procedimento é similar ao do exame de Papanicolau. A paciente também não precisa estar em jejum, apenas com a bexiga cheia para a realização do ultrassom.

O procedimento acontece dentro de 3 a 5 dias após a fertilização dos gametas. É aconselhável que a paciente fique em repouso relativo por 2 dias.

O uso dos medicamentos indicados pelo médico para suporte da gravidez deve ser mantido. O exame de gravidez é feito dentro de 9 a 12 dias após a transferência dos embriões.

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Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)

Atualmente, a técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI, na sigla em inglês) é a mais utilizada na realização de Fertilização in Vitro. Esta metodologia consiste na seleção do espermatozoide com melhor motilidade e morfologia normal, e sua posterior injeção dentro do óvulo, usando agulhas específicas. Dessa forma, homens que apresentam sêmen com pouca quantidade de espermatozoides podem se beneficiar da FIV.

A ICSI é uma metodologia que garante que sejam utilizados os melhores espermatozoides na Fertilização in Vitro, aumentando significativamente as taxas de sucesso do tratamento e reduzindo os abortos de repetição. A injeção intracitoplasmática de espermatozoides é indicada principalmente para casos em que há algum fator masculino grave, abortamentos de repetição, falhas na implantação de embriões e alta taxa de fragmentação do DNA espermático.

Quais são as chances de engravidar com a Fertilização in Vitro?

As chances de a fertilização in vitro dar certo estão diretamente relacionadas com a idade da mulher, número de óvulos coletados, reserva ovariana e causas que levaram à infertilidade.

Porém, apesar da receptividade do endométrio da mulher e da qualidade do embrião produzido serem fatores importantes, a idade da paciente é determinante para o sucesso do processo de fertilização.

Por esse motivo, o procedimento é indicado também para os casos de idade avançada.

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Quais são as possíveis complicações da FIV?

Existem alguns riscos ligados à Fertilização in Vitro que devem ser considerados pelas pacientes antes de iniciar o tratamento. As complicações mais comuns são:

Síndrome da Hiperestimulação Ovariana

A síndrome pode acontecer devido aos altos níveis hormonais produzidos pelos folículos em crescimento após a coleta de óvulos, quando há grande quantidade de óvulos coletados, ou em pacientes com maior sensibilidade a elevação dos níveis hormonais. Entretanto, isso ocorre em apenas 2% dos casos.

Os principais sintomas da condição são:

  • Dor abdominal leve;
  • Inchaço;
  • Náuseas;
  • Vômitos.

Os sinais costumam durar uma semana, no entanto, quando a mulher engravida, os sintomas da síndrome podem se prolongar, pois a gestação mantém os níveis de HCG elevados. O desenvolvimento de um quadro grave da Síndrome de Hiperestimulação Ovariana é raro, entretanto, é essencial comunicar o ginecologista tão logo perceba os sintomas. É importante enfatizar que os riscos de hiperestimulo podem ser minimizados com protocolos específicos de estímulo ovariano e congelamento de embrião para transferência em cenário posterior.

Gestações múltiplas

Fertilização in Vitro aumenta o risco de gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos e até mais crianças) por conta da potencialização dos óvulos produzidos durante o ciclo menstrual. Contudo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu algumas regras para determinar a quantidade limite de embriões que podem ser transferidos, reduzindo, assim, as chances de uma gravidez múltipla. São elas:

  • Dois embriões por tentativa para as pacientes com até 37 anos;
  • Três embriões por tentativa para as pacientes com mais de 37 anos;
  • Em caso de embriões euploides ao diagnóstico genético, até dois embriões, independentemente da idade.

Fertilização in Vitro (FIV) é o procedimento que tem proporcionado para muitos homens e mulheres a chance de realizar o grande sonho de construir uma família. Caso você queira saber mais sobre a FIV, entre em contato e agende uma consulta com um dos especialistas em reprodução humana da Mater Prime.

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Perguntas frequentes sobre a Fertilização in Vitro

Selecionamos e respondemos a algumas das principais dúvidas sobre a Fertilização in Vitro. Confira!

Posso escolher o sexo do bebê?

Não se pode escolher o sexo do bebê em nenhum processo de reprodução assistida.

Essa prática é vetada pela Resolução n° 2.168/2017 do Conselho Federal de Medicina (CFM), exceto para evitar doenças associadas ao cromossomo sexual. Isso significa que nos casos em que se detecte grandes probabilidades de a criança desenvolver alguma doença genética em decorrência do seu cromossomo sexual, tem-se a autorização de selecionar um embrião do sexo oposto.

Qual a diferença entre Fertilização in Vitro e Inseminação Artificial?

Tanto a Fertilização in Vitro (FIV) quanto a Inseminação Artificial são métodos de reprodução assistida em que um profissional da área promove o “encontro” entre o gameta masculino (espermatozoide) e o gameta feminino (óvulo) de forma guiada. A diferença é a forma como isso é feito.

Na FIV, faz-se a coleta dos dois gametas e o profissional tem a possibilidade de injetar um único espermatozoide dentro do óvulo, em um processo laboratorial (ICSI), forçando a fecundação. Esse embrião resultante do processo é, então, inserido no útero da mulher para se fixar ao endométrio e se desenvolver.

Já na Inseminação Artificial, o profissional de reprodução assistida introduz uma grande quantidade de espermatozoides diretamente no útero da mulher, para que eles próprios encontrem o óvulo e façam a fecundação.

Ou seja, a diferença é que na FIV a mulher recebe o embrião; e na Inseminação Artificial, ela recebe os espermatozoides direto em seu útero e o encontro entre eles e o óvulo depende da ação das tubas uterinas.

Quantos embriões podem ser transferidos na FIV?

A definição de quantos embriões podem ser transferidos para o útero da mulher na Fertilização in Vitro é feita pelo CFM através da Resolução n. 2.294, de 27 de maio de 2021, e considera a idade da mulher e as características cromossômicas do embrião (ploidia).

Assim, tem-se que:

  • Até os 37 anos, a mulher pode optar por transferir 1 ou 2 embriões;
  • Acima dos 37 anos, pode-se transferir até 3 embriões.

Porém, caso identifique euploidia dos embriões no diagnóstico genético (embriões com 46 cromossomos), a transferência deve ser de até 2 embriões, independentemente de idade.

Além disso, nos casos em que o gameta feminino vem de outra doadora, é a idade dela que deve ser considerada, e não da receptora.

Por quanto tempo os óvulos ou embriões podem ficar congelados?

Ainda faltam estudos na área da medicina que digam com precisão por quanto tempo os óvulos ou os embriões podem ficar congelados, mas na prática atual considera-se esse tempo como indefinido (sem limite).

Quantos óvulos a mulher deve congelar?

A indicação de quantos óvulos a mulher deve congelar depende principalmente de sua idade e de seu projeto de família (mais de 1 filho?), porém a recomendação geral é que sejam congelados aproximadamente 15-20 óvulos para que as chances de sucesso de um nascido vivo sejam maiores. Ainda assim, essa recomendação será feita individualmente para os pacientes pelo profissional de reprodução assistida que acompanha seu caso.

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Existe idade máxima para congelar os óvulos?

A criopreservação, que é a coleta e o congelamento de óvulos para que sejam fertilizados no futuro, é um importante passo no tratamento da reprodução assistida e deve, preferencialmente, ser feita antes dos 35 anos da mulher. Após essa idade, ainda é possível fazer o procedimento, mas é preciso ter em mente que há uma diminuição da qualidade dos gametas e que um número maior de óvulos pode ser necessário para compensar essa perda de qualidade.

Quem pode doar espermatozoides ou óvulos?

Para doar os gametas femininos, a mulher precisa ter menos de 37 anos, boa reserva ovariana e não ter doenças infectocontagiosas nem doenças genéticas hereditárias. Na prática, a maioria dos serviços de reprodução assistida trabalha com doadoras abaixo dos 35 anos devido à melhor qualidade dos óvulos. Já para o doador de espermatozoides, a única diferença é a idade, que deve ser de, no máximo, 45 anos.

O que acontece se eu decidir não usar os meus óvulos congelados?

Óvulos congelados que não serão utilizados podem ser descartados ou doados para pesquisa ou para outras mulheres que tenham infertilidade e buscam doadoras anônimas. Isso pode acontecer tanto em casos em que a paciente consegue engravidar logo no início do processo quanto em situações de divórcio ou falecimento de um dos parceiros.

Independentemente de qual seja a sua dúvida, é sempre de extrema importância ter um acompanhamento médico especializado que cuidará do seu caso com cautela e com todas as recomendações necessárias para os tratamentos de reprodução assistida.

Fontes:

Clínica de Reprodução Humana Mater Prime;

Conselho Federal de Medicina (CFM);

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA);

Ministério da Saúde.

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